Semana Acadêmica de Comunicação e Artes da PUCPR, Encaixe suas ideias

 
De 20 a 24 de agosto, o Centro Acadêmico de Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR), promove a Iª Semana acadêmica de Comunicação e Artes, que envolverá o alunos e profissionais de Jornalismo, Publicidade, Relações Públicas, Música e Teatro.
 
Será uma semana repleta de diversas atividades, como as mais de 40 palestras, oficinas, apresentações artísticas no projeto Pare, Olhe , Escute, e claro rolar aquela integração entre os cursos de comunicação e artes. Afinal a convergência das áreas da comunicação e das artes é hoje um grande diferencial dos profissionais que se destacam no mercado.
 
Para espectadores externos, é cobrada uma taxa simbólica de R$20, que permite que eles assistam a todas as palestras e tenham a emissão de certificado. As palestras são gratuitas para alunos da PUCPR. As inscrições podem ser feitas no local, antes do início das palestras.
 
Dia 20
7:30 – Coquetel de abertura e credenciamento
9:30 Sidney Rezende: Mídia Digitais
Renato Cavalher – Vice presidente de criação do Grupo Opus Múltipla
14:30 – Visita a agência Opus Múltipla
19:00 – Mesa Redonda: Composição autoral curitibana
Klester Cavalcanti: Jornalismo Internacional
Rodrigo Poersch: Criação Publicitária na Web
20:45 – Cauê Kruger: 100 anos do nascimento de Nelson Rodrigues
Narciso Pires: Direitos Humanos e comunicação
 
Dia 22
7:30 Valéria Balasteguim: Comunicação interna e Gestão de Pessoas
Paulo de Tarso: A história da TV Rede Paranaense
9:30 – Bate Papo Agência NQM: A função das 3 habilitações dentro da comunicação empresarial
Joaquim Presas: Design e mídias sociais
Andrea Kucharski: Conselho Regional de Relações Públicas
14:30 – Oficina
19:00 – Preparação para atores em tv e processos da produção publicitária
Mesa Redonda: Cultura paranaense
Jairo Silva e Leonardo Mendes: Jornalismo Esportivo
20:45 – Assembleia Geral CACOM
 
Dia 22
7:30 – Rulian Maftum: Rádio, Música, internet e o futuro
Mesa redonda: Moda e comunicação
9:30 – Sergio Andreuci: Marketing Cultural – oportunidade e desafios
Aly Muritiba: A imagem como forma de comunicação do séc. XXI
Sabrina Campano: Pesquisa de Mercado
14:30 – Oficina: Uso da voz para cantores, atores e comunicadores
19:00 – Luigi Poniwass: Jornalismo Cultural, cenários da música e assessoria de imprensa
Mário Messagi: Marco Regulatório da Comunicação
20:45 – Lauro Rimoli: Audio, acústica e tecnologia
Tadica Veiga: Produção Cultural
Mesa redonda: Dani brito, Débora Mateus e Silvia Henz
 
Dia 23
7:30 – Felipe Carvalho: Marketin, GP e Jovens Talentos
Sandro Dalpícolo: Os desafios do telejornalismo
9:30 – Pryscila Vieira, Benett e Paixão: Humor nos quadrinhos
Bate papo: A rotina da assessoria de imprensa
14:30 – Oficina: Consciência corporal
Iluminação para espetáculos
19:00 – História da Música Brasileira
Felipe Cury: Case Disney
Mauri Konig: Jornalismo Investigativo
20:45 – Walter Branco: Histórias do Mestre
Fernando Cristo: Como pensar somente em ideias geniais
 
Dia 24
7:30 – Bruno Bertozo: RP no Esporte
Simone Ogassowara: Produtora Easy Filmes
9:30 – Felipe Pena: Jornalismo Literário
Vanessa Barazzetti: Os desafios da comunicação dentro de um órgão público
Ney Azevedo: Midias Digitais
14:30 – Oficina- Nilson Monteiro: Jornalismo Cultural
19:00 – Leandro Fortes: Jornalismo Político
Gustavo Annecchini: Comportamento empreendedor. Sucesso é pra quem tem pegada
20:45 – Encerramento e coquetel, com apresentação do grupo de Maracatu
 

 

DIA DO ESTUDANTE: O MOVIMENTO ESTUDANTIL NÃO VIVE DO PASSADO

Neste sábado (11), a UNE e a UBES estarão juntas para celebrar, entre outras conquistas, a decisão do STF que garante 50% das vagas em universidades federais para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas
O 11 de agosto, Dia do Estudante, tem servido para comemorar conquistas históricas dos jovens brasileiros. Neste sábado (11), a UNE e a UBES estarão juntas para celebrar, entre outras conquistas, a decisão do STF que garante 50% das vagas em universidades federais para alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. Além disso, o STF prevê cotas raciais de forma justa e inclusiva, de acordo com a população de cada região.
 
O ato também comemorá os 75 anos da UNE e contará com a participação de ex-presidentes das entidades irmâs, bem como diversas personalidades. A partir das 14 horas, o terreno histórico da Praia do Flamengo, 132, será palco de um ato que marcará o início das obras da nova sede dos estudantes, esta projetada pelas mãos do arquiteto Oscar Niemeyer em homenagem ao prédio então destruído no mesmo local pela didatura militar.
As recentes conquistas, inclusive a retomada do terreno e a reconstrução da sede, são frutos de lutas e bandeiras antigas de diversos grêmios estudantis e centros acadêmicos de todo país. Elas são o resultado do suor e da saliva de inúmeros personagens anônimos ou não — hoje pais de família, empresários, intelectuais, trabalhadores, artistas, políticos – que dedicaram sua juventude à resistência ao neoliberalismo e por um Brasil para todos os brasileiros. 

A NOVA GERAÇÃO

Contudo, as vitórias são, sobretudo, uma conquista desta nova geração. Conectados na era digital, a juventude brasileira de hoje vem derrubando dia a dia o mito de que o movimento estudantil morreu. Mostram, a cada novo projeto encampado — das ações dos Cuca’s (Centros Universitários de Cultura e Arte) à luta por 10% do PIB para a educação, que os estudantes valorizam o seu passado, mas não vivem dele. Fazem história no presente, de olho no futuro.
Talvez o maior mérito do vitorioso movimento estudantil de hoje tenha sido compreender o novo momento político a partir da eleição de Lula, em 2002. Diferente de FHC, Lula abriu o diálogo com a juventude, e mesmo que não tenha atendido a todas as reivindicações, reconheceu a justeza de suas ideias.
Ainda que tenham partido de um corpo técnico do governo e possam ser infinitamente melhoradas, medidas como o ProUni, o Reuni, a construção de inúmeras universidades federais e centros tecnológicos são apenas alguns dos exemplos que respondem à parte da histórica luta pelo acesso à educação, bandeira tão cara e fundamental ao movimento estudantil desde as primeiras mobilizações.

A LUTA NÃO PARA

Certo é que, apesar das boas notícias, muito ainda há de ser conquistado pela juventude deste país. Não é novidade que a qualidade da educação básica permanece sendo um desafio quase invencível para os governos municipais, estaduais e federal.
Também para a grande maioria dos jovens trabalhadores estudar tornou-se um desafio hérculo a ser vencido diariamente, já que depois de uma longa jornada de trabalho entrar na sala de aula no fim do dia é quase um milagre.
O acesso à cultura ainda é um mistério para a maioria da juventude que mora na periferia. Mesmo o emprego digno, em que pese as tentativas para regulamentar o estágio, permanece um caso raro de se ver.
Estas são apenas algumas das muitas questões que fazem do movimento estudantil algo tão essencial ao século 21 quanto foi ao século 20. Por mais que os tempos mudem, algumas amarras persistem ao tempo. É contra estas amarras, que impedem a liberdade do homem indivíduo sonhar-se coletivo, por que luta a juventude.
A nova geração de lutadores não aprece na TV, mas é a responsável pelo João, pedreiro e pai do José, estar agorinha mesmo comentando com o seu patrão: “ – Sabe chefe, meu fio tá no primeiro ano do curso de Medicina. Eu nem acredito que já posso sonha em tê um fio dotô ”. É, esperança só vale muito pouco para quem nunca precisou dela.

Movimento Estudantil

 

 

 

Historica, Corajosa e Atuante, UNE completa 75 Anos com a Construção de sua Nova sede
Poucas são, na sociedade civil brasileira, as organizações com o legado e a importância da União Nacional dos Estudantes (UNE), que alcança seus três quartos de século no próximo dia 11 (sábado). O aniversário de 75 anos da UNE será comemorado no Rio de Janeiro, a partir das 14h, em um grande ato reunindo políticos, artistas, intelectuais e diversos ex-presidentes da entidade.

 

 

 

   O aniversário da UNE será celebrado no terreno da Praia do Flamengo 132, inaugurando oficialmente as obras da nova sede da entidade naquele espaço. O prédio foi incendiado e demolido pelo regime militar, retomado pelos jovens há cinco anos, e será reerguido com a indenização do Estado Brasileiro aos estudantes perseguidos, torturados e mortos durante a ditadura. O projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer.
   Entre os presentes estarão o fundador da UNE, Irum Sant’Ana; o senador Lindberg Farias (RJ); o secretário nacional de Justiça, Paulo Abraão; o cineasta Cacá Diegues; e o ex-ministro do Esporte e ex-presidente da UNE, Orlando Silva. O arquiteto Oscar Nimeyer também deve comparecer.

EXPOSIÇÃO MEMÓRIA  JUSTIÇA E VERDADE!

   A UNE, que já enfrentou a perseguição de ditaduras e outras oposições, que se manteve firme nos momentos mais decisivos da história brasileira e que prossegue atuante, lembrará os seus militantes mortos e desaparecidos durante esse tempo. Em sintonia com o atual movimento pela memória, justiça e a verdade no Brasil, será lançada, durante o evento, uma exposição em homenagem aos estudantes vítimas do regime militar entre 1964 e 1985.
    Dois jovens serão especialmente homenageados durante o ato: Honestino Guimarães, presidente da UNE que foi preso e desapareceu nos anos 70, e Edson Luís, jovem que foi morto em manifestação no ano de 1968, levando os estudantes e a sociedade a mobilizações históricas como a Marcha dos Cem Mil.
    Durante o evento de aniversário, também será lançado o livro “Praia do Flamengo 132 – Histórias e Memórias”, das historiadoras Angélica Muller e Tatiana Rezende.
    A nova sede da UNE na Praia do Flamengo 132 será um Centro Cultural que inclui um teatro, dois cinemas, um espaço multiuso, um museu, uma livraria e um café. Durante o ato de 75 anos, será exibido um vídeo com um “tour virtual” pela nova sede. A ideia é que o espaço seja ocupado pela classe artística e intelectual do Rio de Janeiro e do Brasil, resgatando a experiência do Centro Popular de Cultura da UNE (CPC), que nos anos 60 reuniu figuras como Vinícius de Morais, Arnaldo Jabour, Cacá Diegues (que estará presente ao ato) e Carlos Lyra.
    O novo prédio da UNE terá a certificação ambiental LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), a ferramenta de maior reconhecimento mundial quanto ao grau de sustentabilidade e eficiência. A construção terá cobertura verde, bicicletário, ar condicionado com a tecnologia VRV – que possibilita economia elétrica de até 40% – sistema de água reutilizada para irrigação do jardim e do telhado verde, sistema de esgoto a vácuo reduzindo o consumo, e vidros de controle solar seletivos, temperáveis, com baixo fator solar e alta transmissão luminosa.
    Em 1942, em meio à Segunda Guerra Mundial, a UNE conquistou o direito de usar o prédio da Praia do Flamengo 132 como sua sede. Os estudantes haviam ocupado o espaço, que pertencia a grupos apoiadores da Alemanha nazista de Hitler.
    Em 1964, um dos primeiros atos da ditadura militar recém-instaurada foi invadir e incendiar a sede da UNE. Nos anos seguintes, estudantes foram perseguidos, torturados e assassinados.
   Em 1981, ainda durante o regime, os militares demoliram o prédio, que nos anos seguintes foi ocupado irregularmente por um estacionamento clandestino.
   Em 2007, os estudantes realizaram uma passeata e reocuparam o espaço, recuperando, depois, a posse legal pela Justiça.
   Em 2008, o presidente Lula esteve no terreno e anunciou que enviaria projeto ao Congresso Nacional propondo indenização do estado brasileiro aos estudantes pela demolição de sua sede, perseguição política, torturas e mortes.
   Em 2010, o projeto foi aprovado por unanimidade pelo Congresso, com votos de parlamentares de todos os partidos políticos. O presidente Lula e o arquiteto Oscar Niemeyer estiveram no terreno para o lançamento da pedra fundamental da nova sede.
   Em agosto de 2012, a UNE inicia as obras e a expectativa é a de que sejam concluídas dentro de dois anos.
 

ENTREVISTAS E OUTRAS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Rafael Minoro – 11 98614.2689 - imprensa@une.org.br