Luciano anuncia portal de eventos e serviços para Jovens
O prefeito Luciano Ducci, candidato à reeleição pela Coligação Curitiba Sempre na Frente, participou de um bate-papo com 300 jovens, no bairro Hugo Lange, na tarde de sábado (11), e falou sobre os projetos para a juventude nos próximos quatro anos. Luciano Ducci respondeu perguntas e recebeu propostas da juventude para o Plano de Governo, elaboradas em encontros de jovens nas 9 regionais de Curitiba.
No encontro, Luciano Ducci voltou a falar sobre o Skate Park, que será construído no Parque Cambuí (Fazendinha). "Será um dos maiores e mais modernos Skate Parks do país, com padrão internacional, para treinamento e competições regionais, estaduais e nacionais", disse o prefeito.
“Sou um dos prefeitos que mais investiu na construção e reforma de pistas de skate. Hoje temos pistas em cada canto de Curitiba. Já estamos projetando pistas para os novos parques da Vila Rigoni e da rua Bernardo Meyer e vamos começar a organizar eventos e competições regionais de skate na cidade”, anunciou Luciano Ducci.
O prefeito também criará um portal de internet com informações sobre eventos e políticas públicas disponíveis aos jovens em toda a cidade.
O portal poderá ser acessado livremente por meio de internet sem fio gratuita, que será disponibilizada a partir das antenas que serão instaladas para atender todas as salas de aula nas escolas públicas municipais e unidades de saúde. “Curitiba já é a capital mais digital do país, pela rede de serviços que oferece. Agora vamos ampliar essa rede e facilitar ainda mais o acesso dos jovens curitibanos à informação”, afirmou.
SEMANA DA FAMÍLIA
Ainda no sábado, o prefeito Luciano participou da Missa das Famílias, rezada pelo padre Reginaldo Manzzotti, na praça Nossa Senhora Salete, no Centro Cívico, evento que marcou a abertura da Semana Nacional das Famílias.
Caça Fantasmas - Primeiro condenado pelo escândalo dos Diários Secretos pega 15 anos de prisão
Para aqueles que diziam que a operação Caça Fantasmas feita pela UPE e UPES na gestão passada não iria dar em resultado algum, provamos, através dessa matéria, que essa luta que se estendeu por quase uma gestão inteira, valeu a pena.

Juíza entendeu que o ex-funcionário da Assembleia Daor de Oliveira foi fantasma e desviou R$ 1,4 milhão em salários. Ele ainda cooptou parentes para o esquema
A Justiça condenou a 15 anos e 6 meses de prisão um dos envolvidos com o esquema de desvio de dinheiro público da Assembleia Legislativa do Paraná mostrado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV na série de reportagens Diários Secretos. É a primeira condenação de um acusado pelo escândalo que veio à tona em março de 2010.
O ex-funcionário da Assembleia Daor Afonso Marins de Oliveira foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e pelo desvio de cerca de R$ 1,4 milhão dos cofres do Legislativo estadual. A Justiça inocentou Daor da acusação de falsidade ideológica. A pena total foi de 15 anos, 6 meses e 10 dias de detenção. Como a sentença é de primeira instância, cabe recurso ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ).
A condenação de Oliveira foi determinada, no último dia 1.º, pela juíza Ângela Regina Ramina de Lucca, da 9.ª Vara Criminal de Curitiba. Ela entendeu que o acusado fazia parte de uma organização criminosa “instalada no seio da Assembleia”. O esquema, segundo denúncia do Ministério Público Estadual (MP) acatada pela juíza, utilizava funcionários fantasmas para desviar dinheiro da Assembleia. O esquema, de acordo como MP, desviou R$ 200 milhões.
Parentes cooptados
O chefe desta quadrilha, segundo a investigação, era o ex-diretor-geral da Assembleia Abib Miguel, o Bibinho. Também faziam parte do esquema os ex-diretores José Ary Nassiff (Administrativo) e Cláudio Marques da Silva (de Pessoal).
Dentro da organização, segundo a denúncia confirmada pela juíza, Oliveira administrava os imóveis de Bibinho e era o responsável por umas das funções “mais relevantes para o esquema criminoso, (...) ‘angariar’ pessoas que pudessem figurar como funcionários comissionados da Assembleia”. Entre os “cooptados” por Oliveira estavam dez parentes dele: a mulher, três filhos, a irmã, três sobrinhos e as esposas de dois deles.
Os documentos pessoais dos parentes do acusado foram usados para que eles fossem contratados para cargos em comissão na Assembleia e para abrir contas bancárias em seus nomes. Todos eles, segundo a Justiça, receberam salários, mas nunca deram expediente na Assembleia – inclusive o próprio Oliveira. Um dos filhos, por exemplo, chegou a receber vencimentos mensais de R$ 32,6 mil. Só em salários pagos aos familiares de Oliveira, o desvio foi de R$ 13,2 milhões. O ex-servidor, sozinho, recebeu R$ 1,4 milhão em vencimentos.
Em depoimento, os familiares de Oliveira disseram que, a pedido dele, tiveram até de assinar um talão de cheques em branco. “Apurou-se, também, que todos ou quase todos somente tiveram acesso aos cartões dessas contas bancárias após os fatos terem sido divulgados na mídia”, escreve a juíza na sentença. O MP suspeita que Bibinho é quem ficava com os cartões e movimentava as contas.
A investigação do MP rastreou o dinheiro depositado pela Assembleia na conta desses funcionários fantasmas. Foi a partir daí que Oliveira foi condenado por lavagem de dinheiro. Na sentença, a juíza relata que parte da verba pública desviada com a participação de Oliveira (R$ 53 mil), segundo o MP, foi investida em uma das fazendas de Bibinho em Goiás. Outra parcela, não especificada na sentença, foi destinada à compra de carros antigos registrados em nome de terceiros mas que faziam parte da coleção de Abib Miguel.
Detido
Daor de Oliveira é o único dos acusados pelo caso dos Diários Secretos que está preso. A prisão foi decretada porque, durante a fase de investigações do MP, ele ficou foragido e a Justiça entendeu que ele poderia tentar fugir novamente. Oliveira está detido no Centro de Triagem II, em Piraquara, na Grande Curitiba.
Advogado diz que houve cerceamento de defesa
O advogado Nilton Ribeiro de Souza, que defende Daor de Oliveira, diz que vai recorrer da condenação ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ). Um dos argumentos que ele pretende alegar é o cerceamento de defesa. Souza alega que não foram ouvidas testemunhas em favor de Oliveira e que provas usadas em outros processos do caso dos Diários Secretos não poderiam ser anexadas à ação contra seu cliente. “Uma situação como essa só poderia acontecer se fosse impossível colher novas provas, como ouvir uma testemunha que já morreu, por exemplo”, diz ele.
Durante o processo, Oliveira negou os crimes. Disse que trabalhava na Assembleia e que nunca esteve foragido, tendo permanecido em casa, sob cuidados médicos. Mas, segundo a sentença, ele admitiu em juízo “que forneceu os documentos de sua esposa e demais filhos para que eles figurassem na folha de pagamento sem que precisassem exercer qualquer atividade laboral em prol da Assembleia Legislativa”.
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Por: CUC - Coletivo UPES de Comunicação